segunda-feira, 27 de abril de 2009

Matando a sede na saliva

Sabe quando vc tá sentado e, derrepente, vc sente um cheiro. Não um cheiro qualquer como que vem sem propósito e sem motivo. Um cheiro que vem todo certeiro, como se te obrigasse a lembrar de algo. Eu sei.
As vezes, eu escuto aquela música e acabo por sentir aquele cheiro. Cheiro daquela pessoa que acaba por lembrar daquele fato.
Senti cheiro de pessoa. Senti cheiro de pecado. Ou nem tanto de pecado. Nunca achei que era um pecado. Apesar de não ser dos mais orgulhosos, sempre pensei no fato como um ocorrido que eu repetiria sem dó nem piedade.
As coisas me acontecem e eu não posso negar meu gosto pelas proibidas.
Ou talvez pelas menos 'certas'
Tenho gosto pelo errado, sempre tive.
Talvez aquela noite tenha sido um erro. Não meu. Não seu. Nem nosso.
Um erro do destino que errou em escolher aquela.
Erro que tornou tudo errado.
Bola de neve sem começo nem fim.
Mas não me arrependo, não. Quero mais que o mundo se exploda em erros e pecados.
Eu pequei e pecaria de novo.
E pecarei de novo.

2 comentários:

Raio disse...

seu copiãããão escreve de cheiros que nem eu...
huahauahuahauha
eu sinto cheiros tbm... e eu quero cheiro de gente, que nem eu escrevi ontem...
huhauahuahauha bjos

Augusto Kneipp disse...

eu e minhas paranóias. rs.