quinta-feira, 6 de novembro de 2008
More than ever, hour after our work is never over.
Cada um deve lidar com suas responsabilidades tal qual um carteiro: faça chuva ou faça sol. Portanto, coma coisas leves, evite exercícios físicos extremos e mantenha-se hidratado. Prefira um lanche com os amigos às baladas animadas. Use roupas leves. Prefira pegar um cinema ao invés de convidar seu namorado para andar no parque. Evite qualquer movimento que possa te cansar. Evite também esforços. Use seu tempo livre para atividades intelectuais. Leia um livro.
Abuse do ar-condicionado, ventilador ou qualquer outro eletrodoméstico que possa amenizar esse calor insuportável. Atualize-se. Pois ao contrário do que se espera, o tempo não vai ceder; a temperatura não vai baixar; outros recordes serão batidos. E seremos obrigados a continuar.'
Crônica publicada no Le MIB, jornal do Modelo Intercolegial de Brasília, o qual me rendeu o cargo de Melhor Jornalista da simulação.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
But don't worry daddy, I'm not addicted yet.
Perfeito: Que se conforma completamente com a descrição ou definição de um tipo ideal; Excelente ou completo.
Incrível como muitos ainda acreditam na lenda de que ninguém é perfeito, e todo aquele blá blá blá de sempre. Sim. Pessoas são perfeitas. Mas perfeição é um estado não uma característica inata a alguns seres.Resumindo. Perfeito é o que te satisfaz completamente no momento. O que é excelente e completo. Portanto pessoas são sim perfeitas. Pessoas podem me satisfazer e tornarem-se ideais. Pessoas podem me tornar excelente e completo. Mas essas pessoas ditas 'perfeitas' podem se transformar em imperfeitas facilmente. Não porque têm defeitos (Ainda acho que são os defeitos que nos tornam perfeitos), mas porque não sabem lidar com a perfeição.Aprenda a tornar-se completo. Aprenda a ser ideal. Pois são nesses pequenos fatos consumados que se encontra toda a perfeição.
sábado, 23 de agosto de 2008
La Dernière Minute.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
'I thought that I'm a fool for nothing, But oh baby I'm a fool for you'
Então o dia chegou. E a hora chegou (com uma hora de atraso). E apesar de reclamarem, a espera faz bem. Pois quando a verdadeira hora chega, não há felicidade maior nem melhor. É incrível como é fácil ser feliz. Minto. É difícil. Existem muitos obstáculos e sofrimentos e tentativas frustradas. Tantas lágrimas derramadas, tantos corações machucados e traumatizados. Pessoas que desistem dos sonhos e dos amores.
Mas, me ouçam, vale a pena! Quando você consegue o que quer, toda a espera parece tão pequena que nem merece parágrafos longos e nem muitas palavras.
E acontece que mesmo estando tudo entregue numa bandeija, tudo parece muito confuso. Você olha tanta coisa e parece pouco. E o pouco parece muito. O pequeno parece enorme. Você sente como se fosse impotente diante de tantas dúvidas. E quando você olha pra'quela conversa que tiveram você percebe como foi estúpido. Mas você é humano. Você erra e sabe que é sujeito a tais erros. Cabe a você consertá-los.
Mas o tempo ainda importa. As dúvidas ainda aparecem. A confusão é como uma picada de inseto. É pequena. Parece infame. Mas te incomoda de uma maneira que é impossível descrever.
Porém eu acredito. Você acredita. E isso basta. Penso eu.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Li-ber-da-de!
Os dedicados guardas municipais, sempre alertas, dão-lhes caça dia e noite. Numa dessas últimas madrugadas abriram fogo contra um estudante que, com broxa e piche, tinha começado a pintar um palavrão num muro da rua Voluntário da Pátria. Na calçada, no lugar em que o rapaz caiu, ficou uma larga mancha de sangue enegrecido, na qual a imaginação popular - talvez sugestionada por elementos da esquerda - julgou ver a configuração do Brasil. (É assim que nascem os mitos.)
Cedo, na manhã seguinte, empregados da prefeitura vieram limpar a calçada dessa feia mácula, e quando começaram a raspar do muro o palavrão, aos poucos se foi formando diante deles um grupo de curiosos.
Aconteceu passar por ali nessa hora um modesto funcionário público que levava para a escola, pela mão, o seu filho de sete anos. O menino parou, olhou para o muro e perguntou:
- Que é que está escrito ali, pai?
- Nada. Vamos andando, que já estamos atrasados...
O pequeno, entretanto, para mostrar aos circunstantes que já sabia ler, olhou para a palavra de piche e começou a soletrá-la em voz muito alta:
- Li-ber...
- Cala a boca, bobalhão! - exclamou o pai, quase em pânico. E, puxando com força a mão do filho, levou-o, quase de arrasto, rua abaixo.'
Incidente em Antares - Érico Veríssimo
PS: 20h e 6min pra te ver! Ansiedade a mil!